Brasília – O presidente nacional da
OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, defendeu nesta quarta-feira (10),
durante julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), a publicação de
biografias sem que seja necessária a prévia autorização dos biografados.
De acordo com ele, a Constituição garante a liberdade de expressão e
veda a censura, assegurando, também, o direito à intimidade,
possibilitando pedidos de indenização nos casos de calúnia, difamação e
injúria.
"Nenhum censor poderá delimitar qual matéria será tema de biografia: todos os fatos devem ter relevância para o biógrafo, ele é quem decide (...) O público tem direito à verdade, ainda que não autorizada”, pontuou.
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O presidente destacou que a revelação de determinados fatos sobre
figuras públicas pode, muitas vezes, alterar a percepção que se tem
sobre elas. Por isso a necessidade social de que biografias livres e
independentes também possam ser publicadas.
“A própria admiração que a sociedade possui por determinada figura pública deve ser objeto de uma biografia livre e independente, para se saber se a sociedade, de fato, deve permanecer nutrindo essa admiração. Os acertos e os erros efetuados pelas figuras públicas devem servir pedagogicamente à nação. A OAB confia serenamente que a Suprema Corte mantenha seus precedentes e sua jurisprudência para combinar liberdade com responsabilidade”, disse.
Coêlho ainda citou um voto do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, dizendo que nos países onde a imprensa é mais livre e onde a democracia deita raízes mais profundas, a manifestação do pensamento é totalmente livre. Por fim, como o julgamento ainda está em andamento, disse esperar que o Supremo impeça qualquer tipo de censura.
Fonte: OAB - Conselho Federal
"Nenhum censor poderá delimitar qual matéria será tema de biografia: todos os fatos devem ter relevância para o biógrafo, ele é quem decide (...) O público tem direito à verdade, ainda que não autorizada”, pontuou.
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“A própria admiração que a sociedade possui por determinada figura pública deve ser objeto de uma biografia livre e independente, para se saber se a sociedade, de fato, deve permanecer nutrindo essa admiração. Os acertos e os erros efetuados pelas figuras públicas devem servir pedagogicamente à nação. A OAB confia serenamente que a Suprema Corte mantenha seus precedentes e sua jurisprudência para combinar liberdade com responsabilidade”, disse.
Coêlho ainda citou um voto do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, dizendo que nos países onde a imprensa é mais livre e onde a democracia deita raízes mais profundas, a manifestação do pensamento é totalmente livre. Por fim, como o julgamento ainda está em andamento, disse esperar que o Supremo impeça qualquer tipo de censura.
Fonte: OAB - Conselho Federal
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