quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Fim da Transmissão: I Fórum de Defesa dos Direitos dos Animais

Brasília – Acompanhe a transmissão ao vivo do I Fórum de Defesa dos Direitos dos Animais, promovido pela OAB Nacional.


  Fim da Transmissão
O evento está encerrado. Muito obrigado a todos os que acompanharam as nossas transmissões. 
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A íntegra dos vídeos dos palestrantes será disponibilizada pela OAB em seu canal no Youtube. Confira em www.youtube.com/conselhofederaldaoab
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A cobertura completa deste evento pode ser conferida no site da OAB Nacional.
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Neste momento os presentes fazem perguntas a palestrante. 
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Emocionada, encerrando sua palestra, Vânia Plaza Nunes, afirma que a sociedade precisa refletir sempre pelos animais.
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Neste momento é exibido um vídeo sobre vaquejadas. As imagens mostram animais com sérios ferimentos – muitos mutilados e com fratura exposta. 
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Vânia Plaza Nunes: É impossível qualquer pessoa de bom senso não admitir que há uma situação de submissão dos animais. A derrubada pela calda causa luxação e lesão na coluna vertebral dos animais. 
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Vânia Plaza Nunes: Esses grandes festivais têm animais que muitas vezes são sempre do mesmo dono. São submetidos ao stress do contato próximo por horas seguidas com outros bovinos, tendo uma situação atípica pelo deslocamento do veículo e não recebem alimento ou água por longo tempo. 
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Vânia Plaza Nunes: Os animais são utilizados várias vezes no mesmo dia e ele é derrubado sempre pelo mesmo movimentos, sendo puxado pela cauda.
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Vânia Plaza Nunes: o vaqueiro passou a ser visto como um atleta e a vaquejada como um esporte. Deixa de ser uma prática cultural. Nós temos uma lei federal de 2001 que cria a profissão de peão (vaqueiro de vaquejadas). Esta lei tem uma sério de critérios sanitários que não são observados.
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Vânia Plaza Nunes: O nascimento da vaquejada no Brasil nasceu no Rio Grande do Norte. Nos anos 90 ela passa a ser encarada como um negócio. Surgem os promotores de eventos, os músicos, os comerciantes e hoje o evento é uma festa onde todos pagam para participar. Trata-se de um negócio muito lucrativo.
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Ainda hoje: Vânia Plaza Nunes (Médica Veterinária e Diretoria Técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal) falará sobre vaquejadas. 
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Fim da exposição do veterinário Paulo Tabanez. Tem início agora a sessão de perguntas.
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Paulo Tabanez: O Brasil é o único país do mundo que indica ou preconiza a eutanásia, pois em outros lugares do mundo onde existe a incidência de leishmaniose as pessoas podem, ou não, eutanasiar seus animais.
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Paulo Tabanez: Eutanásia é a última forma de controle e, de fato, a menos eficiente.  Prova disso é que a política brasileira de prevenção da doença, por meio da eutanásia de milhares de cães, não proporcionou nos últimos 50 anos nenhuma mudança no controle da doença.
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Paulo Tabanez: O tratamento não é forma de controle e é uma das alternativas menos preconizadas para tal. Controle é feito com coleira para prevenir o inseto, repelentes no animal e no ambiente, limpeza do ambiente para evitar material orgânico, evitar passeios nos horários de crepúsculo, telar os canis, vacinação. Tratamento é uma forma de controle individual, mesmo porque ocorrem recidivas mais frequentes no cão. 
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Paulo Tabanez: "Em 70% dos casos a leishmaniose não em nenhum sintoma".
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Conforme Paulo Tabanez, "o diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico veterinário, que combinará exames de sangue com exames clínicos. O teste sorológico feito pelo governo como forma de triagem não deve ser encarado como diagnóstico e, portanto, não justifica a eutanásia dos animais. O diagnóstico é complexo e necessita de maior investigação".
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"O cão é apenas mais um hospedeiro da leishmaniose visceral. É também o mais estudado e injustiçado, já que mesmo que todos os cães do mundo deixassem de existir, a leishmaniose visceral continuaria a crescer, como inclusive ocorre nas cidades onde há matança indiscriminada de cães como forma de combate à doença", destaca Paulo Tabanez.

Fonte: OAB - Conselho Federal

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